quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

Pesquisadora pede laudo psicológico de minhocas que trabalham em privada

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O inventor neozelandês Coll Bell viu-se enrolado em uma polêmica depois de apresentar sua nova criação: o vaso sanitário equipado com uma colônia de minhocas.

O objetivo dos vermes (minhocas vermelhas da Califórnia) no sistema é decompor os dejetos humanos, deixando passar apenas a água - que é filtrada e encaminhada até trincheiras subterrâneas. A privada foi apresentada como uma alternativa às fossas sépticas.

Mas logo começou a chiadeira. E ela não partiu de usuários enojados com a presença das minhocas - gosmentas e com cheiro de alho.

Segundo o jornal Sunday Star Times, uma pesquisadora ficou preocupada com o possível "impacto mental" que esse trabalho sujo pudesse acarretar nos anelídeos e exigiu que Coll Bell apresentasse um relatório de especialistas mostrando que os bichos não estavam estressados ou traumatizados. Até o Conselho Regional de Auckland se manifestou.


"Ela achou que as minhocas estavam sendo mal-tratadas ao ter que lidar com fezes humanas, e que isso poderia afetá-las psicologicamente", afirmou Bell ao jornal.

"Eu disse: 'Bem, o que posso fazer sobre isso?', e ela respondeu: 'Você deve encontrar alguém com as qualificações necessárias que diga que as minhocas estão felizes'."

O inventor finalmente encontrou uma pessoa qualificada. Ele submeteu suas "colegas de trabalho" à análise da consultora de vermicultura Patricia Naidu. Para seu alívio, Patricia concluiu que as minhocas da privada estão em excelente estado de saúde. E muito felizes.

[Fonte]


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